sábado, 7 de novembro de 2020

Caracterização do mini-vôlei

 Caracterização do mini-vôlei


Dentre os mini-jogos, o mini-vôlei ou voleibol para crianças deriva do jogo de voleibol, onde as ações complexas se reduzem a situações de jogo simplificadas, como quantidade de jogadores, largura da quadra, altura da rede e material de jogo (GOTSCH, 1983). É um jogo completo, que flui livremente, exprimindo gestos naturais para crianças entre 9 a 13 anos. Além disso, é apropriado para iniciantes mais velhos que ainda não estejam preparados para o jogo normal, como tido de recreação e como treinamento para jogadores mais adiantados.

    Os requisitos de aprendizagem específicos para o mini-voleibol se adquirem mediante jogos de movimento e exercícios em forma de jogo, cuja estrutura e condições de jogo o principiante já conhece. Os jogos de movimentos e as formas de jogo são modificados sob pontos de vista didáticos, para introduzir o principiante à ação do jogo específico de voleibol (GOTSCH, 1983).

    Em um jogo normal de vôlei (6x6), o número de vezes que a criança toca a bola durante o jogo não é suficiente para o desenvolvimento motor desejável. Esta desvantagem é suprida pelo mini-vôlei, no qual o jogador toca a bola muitas vezes, percorrendo distâncias menores, e logicamente mais adequadas para seu grau de desenvolvimento (BAACK, 1972).



FONTE: https://www.efdeportes.com/efd110/proposta-metodologica-para-o-mini-voleibol.htm

domingo, 30 de agosto de 2020

Mini-vôlei: A importância da implementação para a criança em idade escolar.

 Mini-vôlei: A importância da implementação para a criança em idade escolar.


Para as crianças em idade escolar, além dos benefícios físicos, podemos ressaltar também a importância da prática de esportes para fatores emocionais e afetivos, como a melhoria na socialização de uma turma, na interação entre os alunos, no alcance de metas pré-estabelecidas e no incentivo à busca de um objetivo comum. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE’s), que é um dos documentos que devem nortear o trabalho do professor de Educação Física na escola, o esporte é um dos conteúdos estruturantes desta disciplina curricular, junto com os conteúdos de dança, lutas, ginástica e jogos e brincadeiras. Dentro do conteúdo estruturante esporte, podemos contar com os esportes individuais e coletivos, dentre eles o voleibol, que é objeto de estudo do nosso trabalho.


Ressalta-se ainda que a idade de 8 a 12 anos é a melhor idade para aprender, fase, em que a criança consegue exercer domínio sobre seu corpo, possuindo um interesse muito grande em aprender e fazer, em buscar o novo. O bom aproveitamento desta fase implicará na formação de uma base física/motora de ótima constituição, sobre a qual se dará, nas fases futuras de treinamento, um aperfeiçoamento de caráter altamente eficaz (WEINECK, 1991).


Desta maneira, a prática de esporte é uma etapa muito importante para a criança, tanto nos aspectos emocionais como físicos, principalmente nas fases de pré-adolescência e adolescência onde ela está começando a se socializar e querer pertencer a um grupo, assim como esta é uma fase que o esporte de impacto auxiliará no fortalecimento dos ossos.

domingo, 16 de agosto de 2020

HISTÓRIA DO MINI-VÔLEI

 HISTÓRIA DO MINI-VÔLEI




No ano de 1975, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) realizou um congresso na Suécia, com a participação de experts em voleibol de vários países e resolveu criar um método para a iniciação da modalidade denominado mini-voleibol. A ideia era criar um método que pudesse utilizar os pequenos jogos como fator de motivação e que trouxesse uma transferência positiva, onde as crianças aproveitassem experiências anteriores como base para a aquisição de novas habilidades.
O mini-voleibol é uma metodologia de aprendizagem do voleibol simples e adaptada às necessidades e ao estágio de maturação das crianças. Como o praticante, no período de iniciação, se encontra em fase de construção das suas capacidades motoras, se entendeu que reduzindo as ações complexas para situações simplificadas de jogo a assimilação do conteúdo do jogo aconteceria de uma forma mais natural (QUADROS JR., QUADROS e GORDIA).
Os especialistas no aprendizado do voleibol apontam como uma das principais dificuldades para o aprendizado do iniciante a pequena quantidade de vezes que o aluno toca na bola em situações reais de jogo. Quando durante o treinamento se propõem atividades em conjunto, jogos simulados ou com regras, o aluno iniciante pouco contato tem com a bola, devido à complexidade das ações.
O nível de habilidades técnicas e físicas nos primeiros estágios de aprendizado do voleibol não é suficiente para que o jogo tenha uma sequência, com a bola caindo constantemente no chão. Tal fato causa um desestímulo, uma sensação de frustração na criança, levando-a, muitas vezes, a desistir da modalidade (MACHADO, 2006).
A criança aprende fazendo e brincando. Quanto mais fizer, mais aprende. O mini-voleibol estimula o domínio de bola, tornando mais flexíveis as situações de jogo, com regras menos rígidas e adaptadas às capacidades momentâneas das crianças, trazendo uma pequena sobrecarga física e mental (BRANDL NETO, 2002). Como a quadra é menor, a criança tem uma menor área de responsabilidade e a tendência é que toque mais vezes na bola, aumentando o seu estímulo e proporcionando um maior desenvolvimento técnico.
Outra vantagem considerável proporcionada pela metodologia é a facilidade de material necessário para a sua realização. De um modo geral, o mini-voleibol pode ser adaptado a diversas condições de local e até mesmo a bola pode ser diferente de uma de voleibol. Existe atualmente material específico para a sua prática, que, obviamente, é mais indicado, mas nada impede que um material alternativo seja utilizado. Esta característica confere ao mini-voleibol um aspecto de democratização do esporte, já que permite o acesso de praticantes de todas as classes sociais.

Caracterização do mini-vôlei

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